Afastada do trabalho, ex-namorada de filho de Lula entrega prova de abusos à polícia
A ex-namorada (ou ‘ex-parceira’) de Luís Cláudio Lula da Silva, caçula de Lula, entregou à polícia as provas que revelam, segundo ela, os abusos sofridos na relação com o filho do petista. A informação é da coluna Radar, da Veja.
Ainda não há detalhes na imprensa sobre o que, de fato, a médica Natália Schincariol apresentou às autoridades.
O que se sabe, porém, é que, desde a primeira revelação feita por ela contra Luís Cláudio, Natália precisou se afastar do trabalho para cuidar da saúde.
Segundo reportagem do Estadão, o laudo do psiquiatra que atestou as condições de Natália desta vez menciona “sintomas depressivos” e associa “conflitos conjugais” ao caso. O afastamento é de 14 dias.
O ‘gatilho’, agora, teria sido um vídeo publicado pelo filho de Lula nas redes sociais, no qual agradeceu os jornalistas que ‘avaliam’ o caso. Ele chegou a elogiar o que foi dito. “Obrigada pelas sábias palavras”, escreveu no Instagram ao compartilhar comentários de analistas do portal ‘Brasil 247’, veículo de esquerda que apoia Lula. O vídeo foi apagado depois.
Ainda de acordo com reportagem do Estadão, na gravação apagada os jornalistas fazem comentários pejorativos sobre a aparência da médica e a criticam por supostamente levar o caso a público ‘indevidamente’.
“Dizem, por exemplo, que ela faz a “linha BBB”, com “layout” de “bocão, harmonização facial e poses sexy no Instagram”. Comentam ainda que “a pessoa que preserva a sua intimidade tem o caráter melhor”.”, explica o Estadão. Depois disso, a médica teve uma crise de ansiedade no trabalho.
O boletim de ocorrência aberto por Natália contra o filho de Lula cita episódios de violência, como uma cotovelada na barriga, e agressões verbais. Ela afirma que foi chamada de “doente mental, vagabunda, louca”. Segundo a médica, Luís Cláudio também fez ameaças para evitar que ela denunciasse as agressões.
A Justiça de São Paulo determinou que ele deixasse o apartamento do casal e concedeu medida protetiva que impede a aproximação da médica. Ela já prestou depoimento à Polícia Civil. O inquérito tramita na 6.ª Delegacia de Polícia Civil, no Cambuci.
Em entrevista à Veja logo após o caso se tornar público, a médica relatou: “Depois da infidelidade, quando ele ficou pedindo para voltar e eu não voltei. Foi aí que atacou a ira dele, porque ele tem aquele ego do filho do presidente. ‘Como assim? Ninguém fala não pra mim. Como você não vai voltar comigo? Como você tá falando pra mim que não vai me perdoar? Como você está pedindo para eu sair de casa? Foi aí que ele ficou totalmente irado. Aí começou a me chamar de puta, vagabunda, colocar presente de mulher em cima da mesa. Aí começaram todas as provocações. Do tipo: ‘você não vai me perdoar, então aguente’”, diz Natália.
Que revelou: “Ele falava aquelas coisas do pai dele: ‘se você pedir uma medida protetiva, sua vida vai acabar. Meu pai liga na hora para o juiz’”, contou Natália. E mais: Lula diz ter saudade de quando a política era uma ‘disputa’ entre PT x PSDB. Clique AQUI para ver.
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