Afegão é preso por suspeita de planejar atentado no dia da eleição dos EUA
Um cidadão afegão de 27 anos foi preso pelo FBI, na última segunda-feira, 7, em Oklahoma, sob suspeita de planejar um atentado terrorista durante o dia das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Nasir Ahmad Tawhedi, que teria ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico (Isis), foi detido depois de comprar rifles e munições de um policial disfarçado.
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Segundo o Departamento de Justiça, Tawhedi enfrenta várias acusações, como conspiração e tentativa de fornecer apoio material ao Isis.
De acordo com documentos judiciais, ele planejava um ataque em locais de grandes aglomerações no país, em parceria com um menor de idade, que também foi detido.
O suposto plano foi frustrado menos de um mês antes das eleições de novembro. As autoridades afirmam que Tawhedi pretendia liquidar seus bens, enviar sua família de volta ao Afeganistão e organizar o ataque em território norte-americano.
O procurador-geral Merrick Garland elogiou a atuação das forças federais e destacou o compromisso do Departamento de Justiça em “identificar, investigar e processar aqueles que tentam aterrorizar o povo norte-americano”.
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Tawhedi entrou nos Estados Unidos em setembro de 2021 e atualmente reside em Oklahoma City com sua mulher e filho, enquanto aguarda a conclusão de seu processo imigratório.
Durante as investigações, foi descoberto que ele realizou buscas na internet sobre como acessar câmeras de Washington D.C. e sobre as leis de armas de fogo nos EUA.
Mensagens trocadas por Tawhedi com um recrutador do Isis, encontradas no aplicativo Telegram, revelam discussões sobre armas e o plano de ataque para o dia da eleição.
Além disso, evidências de doações para organizações ligadas ao grupo terrorista e propagandas do Isis foram encontradas em seu celular.
Atentado seria o terceiro nesta campanha
Em 13 de julho, o ex-presidente e candidato Donald Trump foi baleado durante uma tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia. Uma bala passou de raspão em sua orelha. O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos.
Ele tinha pesquisado na internet informações sobre Trump e tinha fotos dele salvas em seu celular, de acordo com legisladores e outras pessoas ligadas à investigação.
Autoridades afirmam que o atirador disparou um rifle contra Trump de um telhado fora do perímetro de segurança do comício. Uma pessoa foi morta e outras duas foram gravemente feridas. O atirador foi morto pelos agentes de Trump logo em seguida.
Dois meses depois, o republicano foi vítima de novo atentado. Ele estava no Trump International Golf Club em West Palm Beach, na Flórida, quando os agentes de segurança ouviram disparos e partiram para colocá-lo em um local seguro.
O atirador foi preso e identificado como Ryan Wesley Routh, de 58 anos. Ele tinha um rifle AK-47, mochilas e uma câmera.
Leia também: “Precisamos falar sobre o ódio violento contra Donald Trump”, artigo de Brendan O’Neill publicado na Edição 235 da Revista Oeste
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