Caso Gusttavo Lima: Justiça permite que a Polícia Civil utilize antiga aeronave do cantor

Caso Gusttavo Lima: Justiça permite que a Polícia Civil utilize antiga aeronave do cantor

A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), autorizou a Polícia Civil a utilizar dois helicópteros e dois jatinhos apreendidos na Operação Integration. Essa operação envolveu o cantor Gusttavo Lima.

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A investigação apurou uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e atividades ilegais de jogos de azar. A movimentação estimou-se em R$ 3 bilhões. A Justiça publicou a decisão nesta quinta-feira, 3.

Aeronave pertenceu a Gusttavo Lima

Entre as aeronaves está um Cessna Aircraft 560 XLS, que já pertenceu ao cantor Gusttavo Lima, um dos 22 indiciados na investigação.

A juíza acatou o pedido da Polícia Civil em sua decisão. O pedido teve parecer favorável do Ministério Público. Assim, as aeronaves poderão ser usadas em investigações e outras operações.

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“Entendo que, neste momento, depois do relatório do inquérito policial com o indiciamento dos respectivos atores, o binômio: a) haver interesse público; b) que o bem seja utilizado para o desempenho das atividades funcionais dos órgãos legitimados, restam preenchidos”, sustentou a juíza.

Na decisão, a magistrada ressaltou que houve o indiciamento dos envolvidos. Com isso, atenderam aos critérios de interesse público. Além disso, destacou a necessidade de uso dos bens pelas autoridades competentes. Ela argumentou que a justificativa apresentada pela Polícia Civil demonstrava claramente o interesse público em garantir a eficácia das atividades policiais.

Das quatro aeronaves, três pertenciam à empresa Esportes da Sorte, de Darwin Henrique da Silva Filho, apontado como o principal alvo da operação e também indiciado por crimes como lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. As aeronaves são dois helicópteros EC 130 T2 e um jato Falcon 2000EX.

A quarta aeronave, um Cessna Aircraft 560 XLS, esteve anteriormente ligada a Gusttavo Lima. Atualmente, a aeronave estava registrada em nome da J.M.J PARTICIPAÇÕES LTDA. O grupo Vai de Bet, de José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, vincula essa empresa.

A defesa de Gusttavo Lima afirmou que a Esportes da Sorte também teve a posse da aeronave. No entanto, a empresa devolveu o bem devido a uma falha.

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