O impacto devastador das Fakes News na Sociedade
As fake news são notícias falsas criadas e disseminadas com o objetivo de enganar ou manipular o público. INDEPENDENTEMENTE da sua opção política ou da sua boa fé, basta que alguém, sem mesmo lhe conhecer, lance uma informação, impressão ou intuição equivocada a seu respeito…
Nos últimos anos, houve um aumento significativo na propagação dessas notícias nas plataformas digitais, TORNANDO-SE um problema crescente que desafia a qualidade e a confiabilidade da informação disponível. Um estudo, publicado na revista Science em 2018, revelou que as fake news ESPALHAM-SE cerca de seis vezes mais rápido do que notícias verdadeiras no Twitter.
Essas notícias podem ser divulgadas, tanto por indivíduos comuns, quanto por governos, empresas ou grupos políticos com interesses específicos. Percebemos também que o arcabouço comercial as utiliza com a PRIMAZIA de ludibriar a boa fé ou até mesmo abusar do excesso de fé.
As fake news podem prejudicar a sociedade ao minar a confiança nas instituições, distorcer informações e afetar processos democráticos, além de impactar negativamente a reputação de indivíduos e organizações. Mas porque explorar ou valorizar algo tão nocivo para a sociedade? Qual o objetivo desta prática: Poder? Dinheiro? Likes? As vidas humanas não importam mais, quando se lançam informações falsas contra pessoas?
O impacto das fake news na sociedade é vasto e profundo. Essas notícias falsas têm o poder de influenciar a opinião pública e moldar as crenças individuais. Políticos e grupos de interesse podem utilizá-las estrategicamente para influenciar o voto do eleitor nas eleições, desestabilizar democracias e criar divisões dentro da sociedade. “Já diria Danones”… Além disso, a propagação de teorias da conspiração e desinformação prejudicial pode corroer a confiança e causar danos irreparáveis.
“UMA MENTIRA FALADA REPETIDAS VEZES PODE SE TORNAR VERDADE”
Independentemente de quantas vezes uma mentira seja repetida, ela não deveria ter o poder de alterar os fatos objetivos. Uma mentira continua sendo uma falsidade, mesmo repetida inúmeras vezes.
POR QUE a fofoca e a tragédia promovem tanta curiosidade e POR QUE pessoas gostam de explorar o lado mais bizarro disso em troca de dinheiro?
Percebam como as redes sociais se comportam hoje. O que gera o engajamento através dos likes é a exposição do luxo, do lixo, da morte, do clandestino, como conexão para uma vida melhor. A curiosidade, para melhor entender isso, arrasta multidões que deixam de lado valores basilares da vida como família, educação, diálogo, compaixão, amor. Será que estamos de fato valorizando isso ou estamos sendo manipulados por um pequeno grupo que quer controlar toda uma geração? Não podemos perder o interesse de saber sobre determinada notícia ou situação, mas precisamos, assim como temos um vizinho fofoqueiro, tentar filtrar ao máximo aquilo que está sendo dito, sob pena de criarmos ou gerarmos danos catastróficos.
À medida que informações falsas se espalham, a polarização da sociedade aumenta e os conflitos se intensificam. A desinformação disseminada por meio das fake news pode levar a mal-entendidos, ressentimentos e divisões profundas que afetam diretamente o tecido social e até a morte.
É importante lembrar que a calúnia e a difamação se referem à divulgação de informações falsas ou prejudiciais sobre alguém, causando danos à sua reputação. As leis existentes sobre calúnia e difamação deveriam buscar encontrar esse equilíbrio e proteger a reputação das pessoas, sem limitar indevidamente a liberdade de expressão. Isso acontece na prática?
Seria extremamente oportuno e importante combater o problema por meio da educação midiática, promoção de fontes confiáveis de informação, fact-checking (verificação de fatos) e transparência por parte das autoridades.
Mas e a famigerada liberdade de expressão? Deveria estar 100% alinhada à liberdade com responsabilidade, sendo que a liberdade de expressão é um direito fundamental, mas esse direito não é absoluto e deve ser exercido com responsabilidade.
Caso Jéssica
Recentemente tivemos um caso explícito com o pior resultado do dano que a fake news pode causar, uma jovem tirou a própria vida, pois, foi alvejada, sem a menor misericórdia, por pessoas e empresas voltadas para o fim de disseminar e manipular as informações sem o cuidado e critério técnico de checar a fonte, descumprindo o básico da troca de dados. O que me causa estranheza de verdade é saber que não temos limite para esse tipo de prática. Hoje nos escondemos atrás da tela de um celular expressando aquilo que entendemos ser útil, sem nenhum filtro. Confundimos a liberdade de expressão de forma irresponsável, não medindo palavras, sendo ácidos, exercendo o papel de um julgador implacável, como se de fato fôssemos os donos da verdade. Quantos outros casos de exposição, violência gratuita, desrespeito às instituições, às autoridades, vamos cometer sob a égide da liberdade de expressão? Temos e devemos ser mais responsáveis, checar a fonte, avaliar impactos daquilo que pretendo falar, para daí efetivamente divulgar, em qualquer modelo, a minha intenção.
Estamos vivendo e praticando, sem técnica alguma, uma verdadeira guerra midiática, onde a prática da CONTRA-INFORMAÇÃO está sendo usada à revelia do seu impacto. Todos, absolutamente todos, perdem com isso.
Combater as fake news está alinhado com a busca pela justiça, igualdade, transparência e bem-estar social. Esses valores deveriam ser amplamente difundidos. Não devemos apoiar empresas ou pessoas que valorizam ou incentivam a prática de fake news.
Estamos muito próximos de perdermos o nosso principal valor, que é a manutenção da nossa integridade por pautar a verdade.
As leis podem ser aplicadas de forma justa e equitativa, garantindo a proteção dos direitos individuais sem censura arbitrária e o Poder Judiciário deve atuar como guardião da justiça e imparcialidade, salvaguardando a democracia e o cumprimento das leis existentes, incluindo aquelas relacionadas às fake news.
A proposta de lei das fake news foi um projeto apresentado no Brasil em 2020 com o objetivo de combater a disseminação de informações falsas e prejudiciais nas redes sociais. No entanto, a legislação gerou debates acalorados e controvérsias em relação a seus impactos na liberdade de expressão e à possibilidade de censura. Precisamos avançar de forma responsável sem partidarismo, com objetivo único de protegermos a todos e não um grupo político ou econômico.
Por fim, ao utilizar dados e estudos de fontes confiáveis, é possível embasar argumentos e comprovar o quão nocivo são as fake news. No entanto, é importante sempre analisar criticamente as fontes, considerar diferentes perspectivas lendo estudos completos quanto possível para ter uma compreensão mais integral do assunto.
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