Produção industrial brasileira fica estável em agosto, com 0,1%

Produção industrial brasileira fica estável em agosto, com 0,1%

A produção industrial do Brasil ficou estável em 0,1% em agosto, ante o mês de julho, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada nesta quarta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A variação ocorre depois de um aumento de 4,4% em junho e uma queda de 1,4% em julho, sempre na comparação com o mês anterior.

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Comparando com agosto de 2023, a produção industrial teve alta de 2,2%.

No acumulado dos últimos 12 meses até agosto, a indústria registrou um crescimento de 2,4%. No acumulado de 2024, a alta é de 3%.

O setor industrial está 15,4% abaixo do pico registrado em maio de 2011 e 1,5% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

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Produção industrial de bens duráveis cai em agosto

Em agosto, a produção de bens de capital caiu 4% em comparação a julho, mas avançou 4,9% em relação a agosto de 2023.

Já produção de bens duráveis diminuiu 1,3% em agosto em relação a julho, mas teve um aumento de 12,1% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

A produção de bens intermediários cresceu 0,3% de julho para agosto e 2,4% em relação a agosto de 2023. Essa categoria representa 55% da indústria.

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A produção de bens semiduráveis e não duráveis aumentou 0,4% em agosto, tanto em comparação a julho quanto ao mesmo mês de 2023.

Apesar de alguns resultados positivos, a indústria brasileira tem predominância de resultados negativos e há sinais de alerta, segundo o gerente do IBGE André Macedo, responsável pela PIM-PF.

“São duas visões importantes”, disse. “A gente pode enxergar pelo lado positivo pelo fato de a indústria geral voltar ao campo positivo. O saldo dos últimos meses é positivo. Contudo, tem também sinais de alerta no resultado.”

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Ao todo, 18 dos de 25 ramos industriais tiveram recuo na produção. Entre as grandes categorias, houve queda em bens de capital e em bens duráveis, mas alta em bens intermediários e semiduráveis e não duráveis.

“Essa variação de 0,1% representa a volta do setor industrial a um comportamento de taxa positiva”, afirmou Macedo. “Ela mantém o setor industrial acima do patamar pré-pandemia, o que é importante, dado que por bastante tempo se situou abaixo desse nível. Mas chama atenção a predominância das atividades no campo negativo. Há um sinal de alerta.”

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