Toruk Macto de Moraes

Toruk Macto de Moraes

No primeiro filme da série de ficção “Avatar”, o protagonista Jake Sully, ante a necessidade de aceitação pela tribo Na’vi, da lua Pandora, toma uma decisão importante e corajosa para reunir todo o povo: copiar o feito de um antepassado que capturou a mais terrível besta voadora de lá: o “Toruk Macto”.

Esse tipo de animal, segundo a narrativa ficcional, voava mais alto, era enorme e muito perigoso, de modo que as vítimas, atacadas de cima, sequer tinham tempo de reação. Por isso o monstro não necessitava camuflagem, ao contrário, ostentava pele listrada com cores berrantes e chamativas. Estava no topo da cadeia alimentar, julgando não possuir predadores.

Jake Sully, formulando estratégia para seguir o famoso antepassado dos Na’vi, viu na supremacia da fera uma paradoxal vulnerabilidade: ela se sentia tão dominadora que não se preocupava com nada, não crendo que ninguém se colocaria acima dela. Simplesmente olhava para baixo para escolher sua próxima vítima.

Como a arte imita a vida, e o cenário histórico é repetitivo, nosso Toruk Macto nacional da vez acaba de se surpreender com um ataque vindo de cima.

Mesmo compondo a Corte Suprema, e acompanhando, como ninguém, a estratégia de ataque contra os componentes da “Operação Lava Jato”, cujos atos foram posteriormente considerados inválidos, nosso Toruk Macto de Moraes decidiu ir mais além. Enquanto na lava Jato o Juiz tinha diálogo aberto por meio de aplicativos com os promotores, delegados e demais servidores públicos, como os auditores fiscais, agora o Juiz-Ministro, por meio de seus assessores diretos no TSE (também juízes) dispensou todos os que efetivamente tinham autoridade policial investigativa e resolveu, ele mesmo, escolher seus alvos. Valeu-se do clássico “rola daí que eu chuto daqui”: ele próprio escolhia os jornalistas independentes que decidia atacar e destruir, determinando aos subordinados do TSE que lhe dessem argumentos e depois, “fingindo de égua”, dizia que estava julgado pelos motivos que vieram a ele, como se não soubesse de nada.

No primeiro episódio de uma série prometida pelo jornalista Glenn Greenwald – o mesmo que alcaguetou as conversas privadas entre Moro e Dallagnol – nosso Toruk atual enfrenta a revelação das conversas de seus subordinados, promovidas por sua determinação direta. Assemelha-se a camisola de hospital: a ilusão da frente tampada, mal disfarça os fundilhos expostos. E parecem muitas conversas, pois nos 6 Gb de informações cabem textos e áudios que comporiam uma grande biblioteca.

Curiosamente isso aconteceu após a atenção internacional voltar-se para os ataques às redes sociais promovidos pelo nosso Toruk Tupiniquim, e a grande atenção do mundo civilizado para o problemão que é o conceito de democracia estabelecido pelos ditadores comuno-progressistas latinos (desculpem o pleonasmo), a exemplo de Nicolas Maduro e Lula da Silva. A grande imprensa, que funciona a toque de grana no caixa, há algumas semanas já vinha mudando o tom, com direito a ex-ministro da Corte Suprema fazer críticas diretas, o que há muito não se via. Isso chamou atenção, pois apesar dos desmandos não ocultos e repetitivos promovidos por meio de um interminável inquérito secreto que reúne pretensas vítimas, algozes, investigadores, acusadores e julgadores num só balaio, a imprensa fingia de morta, rolava e dava a patinha.

Em suma: o sistema, após fazer uso de mais um papel higiênico, agora promove o seu descarte. Esse está bem melequento com a quantidade e a pastosidade das fezes que carrega, mas toda Geni tem seus dias de glória e de derrocada.

E o Toruk Macto da vez vai perdendo altitude rapidamente. Que o buraco que fará na queda leve todas as suas arbitrariedades. 

O sofrimento causado por ele, e pelos covardes que o apoiaram, é inenarrável. Não há como restituir às vítimas o que perderam, até porque algumas, além do patrimônio, da liberdade e dignidade, perderam a própria vida. 

O consolo é saber que a justiça histórica e a Divina, sempre conferem a cada qual a resultante de suas próprias obras. 

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Um comentário em “Toruk Macto de Moraes

  1. O perigo enorme é o atual presidente colocar um pior no lugar. Se aprovarem um projeto do psol de aumentar o número de membros do supremo, aí seremos uma Venezuela completa!

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